quarta-feira, 22 de abril de 2009

Os Macane






Os Macane são uma família de bifes que, pobres coitados, tiveram uma criancinha levada pela rede de pedofilia que já deve ter feito mil filmes com a porquinha pepa.
Estes senhores, cujas visitas a Portugal já eram tão frequentes que, qual teatro, encenaram uma novela da tvi, sic, rtp e muitos outros canais de televisão, revistas, jornais e até livros, são seres superiores. Pecado será, de certo, chamar livro a certos ajuntamentos de palavras. De qualquer modo até o incapacitado das claques de futebol faz livros, ou lá está, aglomerado de palavras publicado em papel e tinta, com uma bela capa e uma bela foto.
Voltando então aos Macane. Já é bem sabido que o povo português presta vassalagem aos médicos. Foi só colocar um Dra. atrás do meu nome há dois anos para me começarem a tratar de forma diferente. Ridículo ao ponto de estar numa consulta oftalmológica, tratarem-me mal e por tu, e quando me perguntaram a profissão veio de lá um grande “Oh desculpe xôtora, porque é que não disse xôtora, é que a xôtora é munto jobem”. E se fosse só uma garota? É como os Macane. Se fossem só a mãe do Zé Pedro, com tantas pistas deixadas para trás, nunca mais veriam a filha. Se fossem como a desgraçada da mãe da Joana, no dia seguinte já se desconfiava dela e andavam a analisar o curral e os porcos e a carne do congelador. Mas não, vamos lá prestar vassalagem aos Srs. Drs. Ingleses que nós gostamos de provar que sabemos falar inglês e demonstrar que somos muito espertos sem dar conta que este povo não sabe absolutamente palavra nenhuma noutro idioma qualquer.
Se explorarmos a história, saberemos que existem vários casos em que sabemos perfeitamente o que aconteceu, mas que não se fala disso. Quem sonhou com liberdade desengane-se que ninguém é livre. Enquanto houver riqueza algures seremos sempre manipulados, uns fantoches ridículos, qual PIDE, que não há pior do que negarem aquilo que estamos fartinhos de saber. Era como chegarem ao pé de um carteiro e dizerem-lhe: “O Sr. nunca entregou cartas na vida”. Tantas manifestações ridículas que não vão a lado nenhum e só servem para fugirem à rotina da família numa excursão com colegas. E que tal uma manifestação nacional até à british island assim só para lhes meter nervos?
Que mais provas querem? Porque abafam testemunhos delatores? Porque é que os cãezinhos não podem ser acreditados se já condenaram pessoas? O que é que o Gordo Castanho tem a ver com os Macane? E o PAPA? Porque é que há tantas crianças desaparecidas e só esta é que mereceu a bênção de nosso Senhor? Anda para aí tanto taliban e nenhum lhe apetece ser bomba ao pé dessa gente? Mas antes tirava-lhes a confissão… era assim “contem senão rebento-me”. Até tinha piada se não fosse tão deprimente…


1 comentário:

  1. ...a questão começa quando colocas (e bem!) os canais mais vistos da televisão portuguesa com "letras minúsculas", pois a este fenómeno chama-se: MEDIATISMO! Foi desta forma que "Os Macane" invadiram as nossas casas.
    A inversão de valores de que tanto se fala hoje é também ela fruto do mediatismo! O "nosso" hoje aqui e agora é aquilo que os media nos vendem... ou aquilo que nos querem vender.
    Assim a "xotôra" tire partido do seu título e seja feliz! ;)

    Beijos,

    M

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