segunda-feira, 20 de abril de 2009




Uma música banal, uns acordes soltos e repetitivos, porque não seriam invasivos senão o fossem, e eis que se infiltra na minha alma aquela vontade. E segue. Com pequenos embates na ponta dos dedos, com tremores tronco acima, um bombear mais célere e impetuoso e obriga-me a pegar. E corrompe. Saem acordes estéreis, notas incongruentes, ritmos indecifráveis…

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