terça-feira, 28 de abril de 2009

Foi na loja da Mestre M...



Há dias que nos perguntamos porque é que vivemos. Naqueles dias em que nada nos serve, nada está bem, porque só chove, só se perde, chora, falha e em tudo achamos um defeito. Esquecemo-nos por vezes de valorizar o que já temos, que é tanto, e nos devia satisfazer só por existir e de nos pertencer. Não era preciso mais.
No entanto, há dias em que nos dão mais...

Hoje sinto-me extremamente orgulhosa de uma pessoa muito importante na minha vida.

Hoje tornou-se MESTRE a minha querida M, a minha eterna sis.
Deixo-te os meus Parabéns e um abraço do tamanho do mundo onde cabe tudo o que sinto agora… és linda, corajosa, lutadora. Admiro-te daqui à lua ou até um sítio ainda mais longe só que depois do trabalho não consigo imaginar nenhum…

Parabéns por este título mais do que merecido!


domingo, 26 de abril de 2009

A propósito de liberdade...



Vamos lá brindar ao 25 de Abril com uma tacinha envenenada.
Quero lá saber que me chamem retrógrada, fascista, extremista, inculta, déspota e qualquer outro adjectivo que geralmente usam para qualificar alguém que tenha ideias um pouco diferentes e que não seja filha de ninguém que tenha andado na revolução dos cravos.
E que tal fazermos as contas?
Todos achamos que foi muito bom o que se passou no dia 25 de Abril de 1974 mas esquecemo-nos que a liberdade era precisa, sim, mas não esta libertinagem em que vivemos hoje em dia e que resultou dessa mudança tão desejada.
Veremos o que tínhamos antes da revolução:
Dantes, podíamos sair à rua às tantas da manhã sem termos medo de sermos assaltados. Imaginemo-nos em pleno centro de Lisboa, podermos sair sem nos preocuparmos que um gatuno qualquer nos roube, viole, mate, atire ao rio, subtraia um rim e outros que tais que nem vale a pena pensar. Antigamente, deixava-se a porta aberta e não havia medo de que ninguém indesejado entrasse, a não ser um ou outro vizinho mais aborrecido.
Noutros tempos, tínhamos umas colónias. E por mais que todos quisessem a independência das mesmas, mesmo os portugueses que lá moravam, ninguém quis que as abandonassem. Nasceu o medo e muitos portugueses morreram ou perderam toda a sua vida, que para muitos deu no mesmo, sobre o olhar imperturbado de governantes inexperientes e incapazes, sedentos de uma anarquia e desregramento.
Antes dessa data miraculosa, os professores podiam dar aulas descansados que ninguém lhes ia bater. Salvo alguns casos de abuso de poder, uma reguada de vez em quando, não fazia mal nenhum. Seria melhor do que estarem numa sala de aula em que quem manda é o mal comportado, o destabilizador, ou antes, tentem cerca de vinte numa turma, pois hoje em dia o bobo da corte, afinal, não é só um, são vários e agressivos.
Ah, e hoje não é obrigatório ir à tropa… Pois por isso é que vemos homens ou amostras deles tão mariquinhas. Ai que me dói a cabeça, ai que me dói a barriga, ali é muito longe, está a chover não posso ir, isto é muito pesado, a comida sabe mal, fiquei mal disposto, o jantar caiu-me mal, ainda nem fiz a digestão, tenho bolhas nos pés, tenho muito sono, estou muito cansado. Mas estas expressões deviam existir no masculino? E sabem o que me dá só de pensar nisto? Muito medo… porque se quisesse uma pessoa assim escolhia uma mulher!
Antigamente, era difícil entrar na Universidade. Ou se era abastado ou se obtinha bons resultados de modo a conseguir uma bolsa de estudo. E estaria isto assim tão errado? Não podemos ser todos doutores… já vimos que não, ou ainda não se deram conta disso? Será melhor fazer o curso inteiro com medo de acabar e no fim ter gasto o dinheiro em vão? E que tal investir em cursos profissionais para profissões tão necessárias e nas quais, se calhar, precisávamos de alguém mais capaz do que quem, nem no meio destes facilitismos todos, tirou o 9º ou 12º ano de escolaridade? E que, se calhar, se tivéssemos alguém competente a desempenhá-las, não nos importávamos de pagar um pouco mais para um trabalho bem feito?
E podia continuar por aqui o dia inteiro… mas convido-vos, a quem tiver paciência, a rever o texto e a encontrar em cada parágrafo a palavra “medo”. Existe muito medo, hoje em dia. E foi para se livrarem de um medo de outros tempos que fizeram a tal revolução. Mas para quem vive verdadeiramente em sociedade, aceita as regras e as cumpre, terá mais medo hoje, do que dantes. Uma revolução era precisa. Mas não uma rebaldaria como foi o 25 de Abril. Mas o meio-termo parece não existir em lado nenhum. E se calhar nem devia ter escrito este texto. Escrevo uma utopia que jamais existirá.



Meus queridos, não resisti a partilhar convosco:

"O que faz falta é um 26 de Abril."
Eduardo Lourenço

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sentido Cívico - PRECISA-SE!


Independentemente da cor política de cada um, religião ou etnia - há algo que nos é comum nesta sociedade pluralista em que vivemos: LIBERDADE! Iniciam-se dentro em breve as comemorações do 25 de Abril - 35 anos passaram desde "A Revolução dos Cravos" e algo dentro de nós deve ter amadurecido desde então. Refiro-me ao bom uso da "mais-valia" Liberdade!... ou talvez (ainda) não!?

Os media afogam-nos com notícias que largamente extravasam o conceito da Liberdade de Imprensa. É natural que em ano de eleições e em plena época recessão se procurem os podres de quem governa... alibis fáceis! Naturalmente que a justiça deve ser aplicada transversalmente, mas a exploração de temas que devem ser restritos ao sigílo judicial leva a julgamentos públicos e anárquicos, baseados em factos manipulados pelos diferentes meios de comunicação. Com isto, pretendo manifestar o meu profundo pesar pelo desrespeito da figura de estado - o "primeiro-ministro". A minha liberdade termina onde começa "a dele". Este cidadão será ou não condenado pelos factos de que é acusado, mas por órgãos dotados dessa competência! Assistimos neste momento a um verdadeiro e lamentável "apedrejamento público" daquela entidade... Será esta a consagração dos ideais pelos quais temos vindo a reivindicar no que diz respeito à Liberdade?!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Os Macane






Os Macane são uma família de bifes que, pobres coitados, tiveram uma criancinha levada pela rede de pedofilia que já deve ter feito mil filmes com a porquinha pepa.
Estes senhores, cujas visitas a Portugal já eram tão frequentes que, qual teatro, encenaram uma novela da tvi, sic, rtp e muitos outros canais de televisão, revistas, jornais e até livros, são seres superiores. Pecado será, de certo, chamar livro a certos ajuntamentos de palavras. De qualquer modo até o incapacitado das claques de futebol faz livros, ou lá está, aglomerado de palavras publicado em papel e tinta, com uma bela capa e uma bela foto.
Voltando então aos Macane. Já é bem sabido que o povo português presta vassalagem aos médicos. Foi só colocar um Dra. atrás do meu nome há dois anos para me começarem a tratar de forma diferente. Ridículo ao ponto de estar numa consulta oftalmológica, tratarem-me mal e por tu, e quando me perguntaram a profissão veio de lá um grande “Oh desculpe xôtora, porque é que não disse xôtora, é que a xôtora é munto jobem”. E se fosse só uma garota? É como os Macane. Se fossem só a mãe do Zé Pedro, com tantas pistas deixadas para trás, nunca mais veriam a filha. Se fossem como a desgraçada da mãe da Joana, no dia seguinte já se desconfiava dela e andavam a analisar o curral e os porcos e a carne do congelador. Mas não, vamos lá prestar vassalagem aos Srs. Drs. Ingleses que nós gostamos de provar que sabemos falar inglês e demonstrar que somos muito espertos sem dar conta que este povo não sabe absolutamente palavra nenhuma noutro idioma qualquer.
Se explorarmos a história, saberemos que existem vários casos em que sabemos perfeitamente o que aconteceu, mas que não se fala disso. Quem sonhou com liberdade desengane-se que ninguém é livre. Enquanto houver riqueza algures seremos sempre manipulados, uns fantoches ridículos, qual PIDE, que não há pior do que negarem aquilo que estamos fartinhos de saber. Era como chegarem ao pé de um carteiro e dizerem-lhe: “O Sr. nunca entregou cartas na vida”. Tantas manifestações ridículas que não vão a lado nenhum e só servem para fugirem à rotina da família numa excursão com colegas. E que tal uma manifestação nacional até à british island assim só para lhes meter nervos?
Que mais provas querem? Porque abafam testemunhos delatores? Porque é que os cãezinhos não podem ser acreditados se já condenaram pessoas? O que é que o Gordo Castanho tem a ver com os Macane? E o PAPA? Porque é que há tantas crianças desaparecidas e só esta é que mereceu a bênção de nosso Senhor? Anda para aí tanto taliban e nenhum lhe apetece ser bomba ao pé dessa gente? Mas antes tirava-lhes a confissão… era assim “contem senão rebento-me”. Até tinha piada se não fosse tão deprimente…


segunda-feira, 20 de abril de 2009




Uma música banal, uns acordes soltos e repetitivos, porque não seriam invasivos senão o fossem, e eis que se infiltra na minha alma aquela vontade. E segue. Com pequenos embates na ponta dos dedos, com tremores tronco acima, um bombear mais célere e impetuoso e obriga-me a pegar. E corrompe. Saem acordes estéreis, notas incongruentes, ritmos indecifráveis…

domingo, 19 de abril de 2009

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Take me to dance...

"She sat down near her master, who asked her to dance, and would dance with no one but her. She pleased him so much that he fell in love with her. He asked her who she was and where she came from. She replied that she came from a distance, but told him nothing more."


Life sciences...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Um beijo...

Ligo a TV e vejo o anúncio do "Mentos" e penso... "era isto que eu estava a precisar!"... não, não era de um "Mentos"... era um beijo daqueles mesmo! ehehehe e haverá algum ansiolítico melhor?! Eu não conheço... e olhem que conheço muitos!! E se não reparem...



Agora um pouco de história...

Como surgiu o beijo na boca?

Historiadores contam de diversas formas, a história do beijo.
É o acto de tocar os lábios nos lábios de outra pessoa. Antigamente o beijo era utilizado de várias formas e com infinitos significados. Na Idade Média o beijo na boca representava uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o vassalo (Era tipo “dou minha palavra”). Foi apenas no século XVII que os homens acabaram com o hábito de beijar uma pessoa do mesmo sexo. O beijo está presente em todas as religiões.
O “beijo na boca” surgiu na França. Aquele em que as línguas se entrelaçam. Também conhecido como beijo de língua. A expressão foi criada por volta de 1920.

Curiosidades:
- Durante o beijo movimentamos 29 músculos, dos quais 17 são da língua.
- Os batimentos cardíacos aceleram, vão de 60 a 150, fazendo uma espécie de exercício pro coração.
- Um beijo caprichado gasta em média 12 calorias!

Alguns tipos de beijo:

Beijo francês: é o famoso beijo de língua, ou seja, aquele que se dá com a boca aberta utilizando a língua.
Beijo esquimó; é aquele onde se utiliza apenas o nariz, esfregando um no outro.
Beijo de amigo; é famoso selinho, onde apenas encosta os lábios.
Beijo experimental; é aquele onde se tapa os olhos do parceiro e coloca a boca sob o lábio superior do outro, fazendo com a língua movimentos rotatórios.
Beijo giratório; é aquele onde os dois inclinam a cabeça cada um para um lado, constantemente.
Beijo lagartixa; é aquele onde se dá uma lambida no olho do parceiro.
Beijo Oriental; é aquele beijo que se dá na nuca.
Beijo Drácula; é aquele que começa na boca e acaba no pescoço.
Beijo Molhado; é aquele onde ocorre uma grande troca de saliva.

E agora, alguma dúvida?!

Muitos "beijinhos"... ;)

quarta-feira, 1 de abril de 2009