...dove ti porta il cuore...

"Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai onde ele te levar. (...)
Exteriormente, muitas vidas podem parecer erradas, irracionais, loucas. Enquanto nos ativermos ao exterior, será fácil interpretar mal as pessoas e o nosso relacionamento com elas. Apenas penetrando-as, apenas caminhando três luas com seus sapatos, poderemos compreender suas motivações, seus sentimentos, o que as leva a agir de um jeito, e não de outro. A compreensão nasce da humildade, não do orgulho do saber."

(Susana Tamaro)

Aos olhos que levaram os meus...

E aqueles dias em que nos apetece sair descalça a correr pela rua fora a cantar...

..."Não tenho paciência
pra televisão
Eu não sou audiência
para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo
E todo mundo é meu também"...

(Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown)

Será grave?!! Loooooooool

Minha querida MM,

desde há muito que me apanho a pensar sobre como mobilizar um movimento de cidadãos-pró-reanimação-do-blog-da-MM. O que acontece é que não quero envolver os chamados media no assunto uma vez que o fenómeno da mediatização tem, a meu ver, muitas desvantagens até mesmo para os integros e incorruptíveis..

Sabes MM, o mundo precisa das tuas ideias, das tuas críticas, das tuas observações, da tua revolta, da tua alegria... E se houve momentos que te fizeram desistir queria que este fosse o momento que te encorajasse de novo! Desistir não é próprio de ti. Desisitir não é bonito nem está na moda. Desisitir é uma casa abandonada. Assim, aproveitando a deixa...



...ficamos à espera!

Here comes the sun...

Sim, está quase quase a ocorrer o maravilhoso Solstício de Verão que, curiosamente, coincide com o maior dia do ano!!!!

Ainda não sei o que vão fazer, contudo queria deixar-vos mais algumas dicas:

..."dicas para refrescar o corpo, já que a mente estará bem entretida:

-Admitir que a Limonada é a nova Coca-cola.
-Pôr os lençóis e fronha no congelador, assim como o creme da praia.
-Sorver bastantes Calippos, ficar sujo e peganhento.
-Levar colchões e fazer lanches dentro do lago da Gulbenkian.
-Pedir para que te soprem para a cara constantemente.
-Oferecer cubos de gelo como quem oferece bombons.
-Ler livros fininhos, fazem bem de leque.
-Eleger um novo cocktail de estimação: Sex on the Fridge, pois claro."

(Le Cool magazine)

Coisas boas...

Meus queridos,

Este Domingo, por volta das 5 da manhã vamos ser brindados com a chegada do Verão!
E eu quero saber como o planeiam receber!?!

Eu vou dar uma sugestão:

http://www.superbock.pt/SuperMusic/sbsr15/default/

A banda de eleição será, sem dúvida, Nouvelle Vague, com a apresentação do novo album (que alguns previlegiados já tiveram oportunidade de adquirir!):

Sonho de uma noite de verão...

E de repente não sentes as horas a passar entre palavras e ideias soltas, em que não há frio nem sono, em que não há horários laborais a cumprir no dia seguinte... em que é tudo "meu e teu".

Coisas cor-de-rosa... e piquinhos no nariz :)

Coisas giras...

Coisas simples...

"Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação
dos lábios."

(Nuno Júdice)

Por falar em saudade... um "amor clandestino"

Para quem (pensa que) racionaliza a vida, controla as emoções, calcula os beijos e mede os gestos...

"Pego num pedaço de silêncio. Parto-o ao meio,

e vejo saírem de dentro dele as palavras que

ficaram por dizer. Umas, meto-as num frasco

com o álcool da memória, para que se

transformem num licor de remorso; outras,

guardo-as na cabeça para as dizer, um dia,

a quem me perguntou o que significavam.

Mas o silêncio de onde as palavras saíram

volta a espalhar-se sobre elas. Bebo o licor

do remorso; e tiro da cabeça as outras palavras

que lá ficaram, até o ruído desaparecer, e só

o silêncio ficar, inteiro, sem nada por dentro."


(Nuno Júdice, Exercício)