Sunny Day

Já lá vai o tempo em que escrevia cegamente, qual transe em débito de palavras que só tinham sentido quando acabava de escrever. Assim, num revirar de olhos famoso no cinema, pintava um texto incongruente e achava-lhe mais do que a minha intenção inicial. Inevitavelmente, os dedos deslizam pelo teclado e escrevem sozinhos. Já falta pouco para retornar à terra mãe. Nos dias em que as músicas do Nelo Silva e do Emanuel fazem todo o sentido se falarem de emigração e que ainda agora estava em Bristol e agora já estou cá. Pena não estar NA França que seria bem mais pertinho. Tenho saudades tuas, M. E se calhar, muito brevemente iremos aqueles cafés odiosos beber uns copos e comer tremoços que nem gosto. Que saudades tenho disso e trocava tudo, às vezes, para estar convosco a dizer parvoíces e pensar que tínhamos novamente 19 anos, que temos sempre, não é?
Vá, não te preocupes que está tudo bem, já sabes. Sou só eu com saudades.Vive cá dentro um turbilhão, constantemente. Um vulcão que nunca se vai extinguir e que quando erupciona é o terror de qualquer aldeia! E longe de qualquer transe deixo-te um beijinho. Sim, não fazes anos mas é um post só para ti! Vês, deste não estavas à espera!